31.3.04
Que Kubrick era um sujeito muito peculiar dava pra ver nos seus filmes, mas eu não imaginava que era tanto. O filme dele sobre Napoleão, por exemplo: anos e anos de pesquisa, centenas de livros e outros documentos. "Mas ele não fez nenhum filme sobre Napoleão", diz você. Pois é.
30.3.04
I spent the weekend enjoying the products of other people's intellectual effort, and all for free.
I listened to the Grey Album, read some of Lawrence Lessig's new book on creativity and the internet, and watched The Return of the King on DVD at a friend's house.
Only one of these activities was entirely legal.
Durante os anos 90, muito se falou no potencial antiditatorial da Internet, mas parece que não foi exatamente o que ocorreu. Este texto da New Republic é muito bom, apesar de repetir o erro comum de confundir a Internet com a Web.
29.3.04
27.3.04
26.3.04
Há poucos meses, a Disney fechou a sua divisão de animação 2D, deixando um monte de animadores perdidos atrás de novas opções. Pior que ter despedido em massa vários profissionais qualificados é a crença na animação gerada por computador como o segredo do sucesso dos filmes concorrentes.
Os filósofos também querem faturar, tornando a filosofia mais uma terapia (e transformando em realidade a letra daquele pagode). Várias questões ainda estão no ar e as brigas pela grana das seguradoras já começaram. (usuário: leituras; senha: dodia)
It wasn't long ago that the cinematic undead obeyed the first law of corpse locomotion: A zombie might bleed on you, bite you, or rip out your ribcage, but wouldn't beat you in the 40-yard dash. Along with the Dawn remake, this new breed of souped-up zombie has appeared in recent movies like 28 Days Later (2002), Resident Evil (2002), and House of the Dead (2003). Why, all of a sudden, are the walking dead in such a rush?
25.3.04
Lawrence Lessig está distribuindo Free Culture - livro sobre a erosão dos fundamentos dos direitos autorais - sob o Creative Commons. Ou seja, livro de graça.
24.3.04
23.3.04
While the culture frets over the perils of high-tech erasure, we should really be worrying about the opposite: what will happen when we remember too much.
21.3.04
Isso é lindo! Choro lágrimas de alegria toda vez que alguém usa a Internet de modo tão esperto assim. Parabéns para o Cris Dias.
Warren Ellis falando da falta de um futuro no imaginário popular e das conseqüências disso para a ficção científica.
20.3.04
Você bebe um tanto, mistura, acorda com uma ressaca desgraçada, daí descobre que você é um amador e vai continuar sendo sempre assim.
19.3.04
As biotecnologias precisam ser discutidas? Precisam, como vem sendo feito há ininterruptamente há duzentos anos.
Aliens enter the Earth's atmosphere in saucers that zig and zag like lateral thoughts. Aliens enter the mind in mid-day, in dreams that don't know their place. Aliens enter the sky in the early morning as extra moons. Aliens enter the heart at night when anyone sees a star.
Pesquisas de dois grupos diferentes estão usando o xadrez para entender como funcionam as estratégias de guerra.
18.3.04
Dia de Gibi Novo: Demo 1 a 4
Brian Wood me faz comprar quadrinhos. E falar de quadrinhos, coisa que não tenho feito há algum tempo aqui. Talvez seja pela vastidão de material disponível no DC++, talvez pelo desinteresse que super-heróis e vertiguices me inspiram a cada polt e personagem requentado, talvez porque - tirando Warren Ellis e Grant Morrison - nenhum autor em atividade me causa aquela ansiedade para sair enfiando o gibi pela goela dos outros. Mas Wood faz isso e me faz comprar quadrinho importados, que poderiam ser transfprmados em refeições decentes que não envolveriam pão nem seriam vendidas na rua.
Os gibis dele que comprei ultimamente doram os quatro primeiros números de Demo, uma série de doze histórias independentes - "mini graphic novels", segundo ele - lidando com pessoas com superpoderes. "Mas você não estava cansado de super-heróis?" Estou, mas não é disso que Demo trata.
Em Demo, os poderes são quase acessórios e poderiam muito bem não estar na história. No primeiro número, por exemplo, um casal de adolescentes apaixonados foge de casa para Nova York. A menina tem poderes telecinéticos, vivendo constantemente medicada por isso. A trama não é sobre a telecinésia, sobre ir para a Escola Xavier, mas sobre descobrir e aceitar sua própria identidade. Ao contrário de Homem-Aranah, Batman ou X-Men, as metáforas propostas por Wood não estão perdida sob anos de continuidade.
As histórias curtas amarradas tematicamente - coisa roubada da Global Frequency de Ellis - permitem que todos os personagens se encontrem em pontos de virada da sua vida, momentos onde eles deixam de estar em demo mode e descobrem quem são. Isso não é necessariamente bom ou agradável e todas as histórias têm um tom melancólico, fortalecido pelos desenhos de Becky Cloonan.
A arte de demo casa perfeitamente com as histórias, modificando de acordo com o tema e roteiro. Há um clima low fi que lembra de flyers e zines, pedindo para ser xerocado e distribuído.
Brian Wood me faz comprar quadrinhos. E falar de quadrinhos, coisa que não tenho feito há algum tempo aqui. Talvez seja pela vastidão de material disponível no DC++, talvez pelo desinteresse que super-heróis e vertiguices me inspiram a cada polt e personagem requentado, talvez porque - tirando Warren Ellis e Grant Morrison - nenhum autor em atividade me causa aquela ansiedade para sair enfiando o gibi pela goela dos outros. Mas Wood faz isso e me faz comprar quadrinho importados, que poderiam ser transfprmados em refeições decentes que não envolveriam pão nem seriam vendidas na rua.
Os gibis dele que comprei ultimamente doram os quatro primeiros números de Demo, uma série de doze histórias independentes - "mini graphic novels", segundo ele - lidando com pessoas com superpoderes. "Mas você não estava cansado de super-heróis?" Estou, mas não é disso que Demo trata.
Em Demo, os poderes são quase acessórios e poderiam muito bem não estar na história. No primeiro número, por exemplo, um casal de adolescentes apaixonados foge de casa para Nova York. A menina tem poderes telecinéticos, vivendo constantemente medicada por isso. A trama não é sobre a telecinésia, sobre ir para a Escola Xavier, mas sobre descobrir e aceitar sua própria identidade. Ao contrário de Homem-Aranah, Batman ou X-Men, as metáforas propostas por Wood não estão perdida sob anos de continuidade.
As histórias curtas amarradas tematicamente - coisa roubada da Global Frequency de Ellis - permitem que todos os personagens se encontrem em pontos de virada da sua vida, momentos onde eles deixam de estar em demo mode e descobrem quem são. Isso não é necessariamente bom ou agradável e todas as histórias têm um tom melancólico, fortalecido pelos desenhos de Becky Cloonan.
A arte de demo casa perfeitamente com as histórias, modificando de acordo com o tema e roteiro. Há um clima low fi que lembra de flyers e zines, pedindo para ser xerocado e distribuído.
Que a Internet representou uma mudança na forma de consumir produtos culturais todo mundo já sabe. A "novidade" é que a pirataria afeta diferentes produtos de modos diferentes e fundou as bases da indústria cultural.
No episódio final da sua coluna, Grant Stoddard - Herói da Ciência - faz o sacrifício final e chega o mais próximo possível de... Ah! vai ler!
17.3.04
"So you get the Tribes. People all over the world who are really secret agents for some other time zone, some other way of looking at the world, some other zeitgeist. Unlike other tribes, you can change allegiance by doing nothing more that resetting your alarm clock. Like any tribe, they are primarily loyal to each other, and anyone outside of the tribe is only mostly human. That may sound extreme, but this is what it comes down to.
Tribes are *agendas*. Aesthetics. Ethos. Traditions. Ways of getting things done. They're competitive. They may not all be based on time-zones. There are knitting Tribes and vampire fan-fiction Tribes and Christian rock tribes, but they've always existed. Mostly, these tribes are little more than a sub-culture. It takes time-zones to amplify the cultural fissioning of fan-fiction or knitting into a full-blown conspiracy. Their interests are commercial, industrial, cultural, culinary. A Tribesman will patronize a fellow Tribesman's restaurant, or give him a manufacturing contract, or hire his taxi. Not because of xenophobia, but because of homophilia: I know that my Tribesman's taxi will conduct its way through traffic in a way that I'm comfortable with, whether I'm in San Francisco, Boston, London or Calcutta. I know that the food will be palatable in a Tribal restaurant, that a book by a Tribalist will be a good read, that a gross of widgets will be manufactured to the exacting standards of my Tribe.
Um videogame controlado por voz, no qual o personagem principal reconhece seus comandos. Eu não achava que ia ver isso tão cedo.
Pessoas chegaram aqui procurando por
codigos gta vice city; leituras do dia blog; final fantasy detonado; sindrome steve johnson; o que e leitura; resumo do livro o apanhador no campo de centeio; terry prachett cor da magia; estrutura desenhada do word trade center; leitura do dia; primeiro presidente dos Estaos Unidos; flip-book; gueixa contos; legendas Serial Experiment Lain ; Dado Selvagem; sociabilidade socialidade e Protocolos dos sabios de siao
16.3.04
Eu admito que não sou adulto de todo, mas acho lindos os que vejo na televisão. Pena que são cada vez mais raros.
14.3.04
Uma das possiblidades mais interessantes da engenharia genética é a arte biológica, que já começa a criar resultados pertubadores das nossas certezas.
Pedro Doria (No Mínimo) e Marcus Moura (Impressões Imprecisas) estão de blog novo, o LAD. Comida e mulher são assuntos muito presentes.
11.3.04
8.3.04
Aos que chegaram aqui através da coluna do Gravatá: não há nenhuma tese de doutorado acontecendo aqui. Todos são convidados a ficar, naturalmente, mas quem quiser partir para o endereço certo também pode.
Começaram as traduções de Down and Out in the Magic Kingdom. Tem gente falando em uma para o português.
5.3.04
Only the brutally insensitive would suggest it is because their jobs are so dull, but a survey published today for World Book Day reveals that accountants spend more time reading books for pleasure than any other profession.
Um trecho de Mind Wide Open, livro de Steven Johnson sobre o cérebro dele. Para variar, muito interessante e gostoso de ler. (Você vai precisar assistir uma propaganda para ler.)
3.3.04
Estou no Orkut, um serviço parecido com o Friendster, mas que funciona direitinho. Criei um fórum para escritores de língua portuguesa - o Espancadores de Teclados. Se você quser participar do fórum e não for filiado ao Orkut, me manda um e-mail que eu te convido.
1.3.04
O ano de leituras mal começou, mas Down and Out in the Magic Kingdom, do Cory Doctorow, tem todo o jeito de ser um dos melhores de 2004. Cheio de boas idéias, a utopia criada pelo boing boinger está sendo distribuída de graça na Internet.
Tem história nova no Aoristo, a primeira de uma nova série, 21 Dias: Romance Frustrado - que pretendo resolver mais rápido que Girl as a Memetic Infection. E amanhã ainda, uma história que encontrou a amarração inspirada por minha nova paixão, a baranguinha aí do lado.
Queria muito que Lost in Translation tivesse ganho, mas O Retorno do Reimereceu a saraivada de prêmios. Roteiro original já foi ótimo, mesmo que o roteiro não seja o principal do filme.
Amanhã.
Queria muito que Lost in Translation tivesse ganho, mas O Retorno do Reimereceu a saraivada de prêmios. Roteiro original já foi ótimo, mesmo que o roteiro não seja o principal do filme.
Amanhã.
Assinar:
Postagens (Atom)